Quem sou eu
domingo, 19 de julho de 2009
Valorizar a quem merece...
É difícil que enxerguemos os sacrifícios que nossos pais fazem por nós, por exemplo se um pai se mata de trabalhar, sai de manhã cedo e só volta tarde da noite, ele é acusado de relapso e negligente pelo seu filho que está carente e precisa de atenção. Sendo assim incompreendido e o esforço que é necessário para manter o padrão de vida passa despercebido. Ou então, se nossas mães cuidam para que você cumpramos nossas atividades, abdicam de seus estudos e trabalhos, estão sempre presentes, amparando dando afeto, ela é uma “chata de galocha” ou coisa pior.
Logo, eu creio que devíamos nos preocupar em dar mais valor a essas pessoas que são tão especiais e de uma atenção sem-igual. Antes de nos preocuparmos com os problemas do mundo, temos que resolver os nossos, pois é preciso estar tudo bem consigo mesmo para que fique com os demais.
Segregação
Seria até, hipocrisia de minha parte, pensar que você leitor aderiria a causa, ao maior problema do mundo.. Simplesmente porque mostrei mais um, de quinhentos vídeos aos quais você possui acesso todos os dias.
Pois é, o que eu ou você sabe sobre pobreza, fome, falta de conforto, violência?? Somos todos, elite, elite de um país segregador e vítima do capitalismo animal.Temos casas boas, comidas gostosas, pais carinhosos, enfim um vida invejável.
Muito embora, passe pela sua cabeça, “Fulaninho tem uma casa melhor que a minha”; “Você fala isso porque não conhecem a minha mãe” e mais quinhentos blá blá blás de crianças mimadas. Já pensou o que é, querer e não ter o que COMER!?? Comida, o pão de cada dia. Ou então, chegar aos 70 anos, velho, cansado, segregado, após uma vida moura e ingrata e ter que subir uma favela, subir subir subir, para chegar numa casa pobre, sem saneamento básico, as vezes nem de concreto!? E o pior, ter de se adequar à um regime ditatorial, imposto pelo medo, medo de traficantes fortemente armados, economicamente auxiliados pela cocaína, maconha etc. Aliás, quanto as drogas, que tenho certeza que você leitor já fez uso, ou por curiosidade, ou por ascensão social, ou por o simples stress da vida, o qual ninguém passa isento.
E não, não pensem que isso é o pior... Imagine-se nas ruas, sem ter para onde ir. Deitado nas calçadas duras e frias, cheia de pedras portuguesas incomodas. Coberto por jornais, aliviando as dores no álcool, vivendo pela boa vontade de pessoas como nós, normalmente mimadas.
E a culpa? A culpa é NOSSA! E nesse momento não é nossa, apenas da elite, é nossa dos humanos. Afinal “o homem é o lobo do homem”, não é mesmo? A culpa é das elites, porque estamos satisfeitos com nossas posições e privilégios, logo não nos mobilizamos para a diluição de todas as classes, abastadas e paupérrimas, de forma a haver um redistribuição de renda e melhor organização do dinheiro no mundo. E é dos segregados, incapazes de mobilizações, mesmo que agressivas para exigirem pelo menos a chance de progredirem na vida! Não adianta contra argumentar, dizendo que os pobres são incapazes fisicamente de mobilizações. Eles são maioria, tem armas.. Só lhes falta organização e encorajamento.
Nesse momento, com certeza passou pela sua cabeça, “Que bom né? Imagina um bando de arruaceiros, marginalizando as ruas? Invadindo minha casa. Esse cara é um hipócrita, pois não acredita no que diz, só está aí para bancar o intelectual” Pois é, realmente não acredito que vá sair por aí distribuindo o que tenho, jogando meu guarda-roupas pela janela, doando minha mesada. Mas com certeza, tenho consciência do quão ruim eu sou, não por ter tanto, mas por eles não terem nada e simplesmente abstrair isso de minha vida. Por quando passar por um mendigo, preferir não olhar! Por evitar bairros mais pobres e ruas que dêem em favelas..
Que isso!? Onde chegamos, cadê a tal da humanidade? Ao longo da história temos diversos exemplos de que esse pensamente segregador, não é uma boa escolha. Pessoas já foram guilhotinadas por alienar-se do mundo, outros, já ganharam guerras porque acreditavam na liberdade, numa sociedade igualitária e justa. E também não é porque estou frisando as favelas e mendigos que temos que deixar para lá os africanos por exemplo.Eles estão numa situação muito pior que a nossa, passam por um guerra civil, étnica. Além de pobres e necessitados, são esquecidos pelo mundo. Aliás, o mundo tem interesses nas guerras e por isso elas não cessão.Enquanto estiverem ocupados guerreando entre si, não possuirão tempo de lutar por suas riquezas naturais, exploradas pelas grandes empresas multinacionais, ditas impotentes perante a guerra, mas ativas no enriquecimento às custas do território afro.Estes são dignos de uma pena maior ainda, lá não existem políticos corruptos dando falsas esperanças em troca de votos. Lá, as elites são menores, quase nulas e estas só existem para apossar-se dos bens preciosos deles. Eles não ligam que o povo, literalmente, morra de magreza. A maioria é desnutrida, analfabeta, pobre, aidética. Uma terra esquecida, todos são vitimas da ganância do homem. Sabe aquelas fotos de Orkut, que quando vemos sentimos pena? Pois é, aquilo realmente é a realidade de muitos.
Podia me estender e falar da guerra do Iraque, de Israel, Palestina, da fome do Nordeste, da guerra pela Amazônia, da bomba nuclear de Iroshima e Nagazac.. Enfim!
Direcionando nosso pensamento para o aqui, Brasil, Rio de Janeiro e nossos problemas sociais. Temos que pensar em soluções concretas e imediatas! Até porque um prédio não constrói-se pela cobertura, resolvendo primeiramente problemas menores, estaremos cooperando para a resolução dos maiores.
Uma sugestão, legal são grupos de estudos, grupos de alunos mais avançados que possam se solidarizar a ONGs e institutos educacionais que possuam contatos com pessoas carentes, a fim de repassar o conteúdo escolar e cooperar com esse ensino falho brasileiro. Onde só os abastados tem direito do saber. Ensiná-los que todos tem direito e capacidade de crescer na vida, de ter seu espaço, sua independência financeira. Que a vida não se restringi ao tráfico, ao trabalho doméstico, ou a faxina de um shopping chique. Que todos possuem capacidade de tornarem-se médicos, cientistas, advogados, engenheiros, artista, padres, pastores, etc etc etc. Além disso, para concluir, não só sinta pena da próxima vez que passar por alguém necessitado, ajude-o com sua necessidade, pois é ajudando um e outro que vamos chegar lá.
Perdas e Ganhos.
Ponto de vista 2 sobre o fumo...
Discutir a liberdade é muito relativo, até porque esta se manifesta de diferentes formas e aspectos perante uns e outros. Quanto a liberdade de um fumante, o tal possui sim, direito de fumar onde queira e bem entenda, até porque dentro de uma sociedade igualitária, não possuímos mais direitos que um viciado em tabaco. Nós os não fumantes, devíamos nos tornar indiferentes à estes que são relaxados e despreocupados com seu bem mais precioso, sua vida e não oprimi-los ou rejeitá-los No entanto, a pressão sobre os fumantes vêm crescendo mais e mais ao passar dos anos, numa época em que nem eu era nascido, haviam propagandas publicitárias de cigarros na televisão, e estes eram memoráveis, plausíveis de citação até hoje em dia, definitivamente exemplos de criatividade. Contudo, com o passar dos anos e a conscientização do povo, esse vício amenizou e diluiu-se na sociedade. Não digo que esteja erradicado, mas posso afirmar que está regredindo cada vez mais. Hoje em dia, um fumante tem plena visão das conseqüências que o vício trás mais malefícios do que benefícios. Logo, é um desrespeito a esta minoria, oprimida, querermos tirar-lhes o direito de fumar. Hoje em dia, até leis são geradas impedindo que os tais “viciados” possam desfrutar de seus cigarros em restaurantes e lugares fechados. Está certo, não precisamos pegar um câncer por um delito do próximo, mas também não está correto rejeitá-lo simplesmente porque ele optou em aliviar sua ansiedade e stress em um “enroladinho” de tabaco. Isso na verdade, seria punir alguém por algo que só afeta a ele mesmo e tirar sua liberdade.
Ponto de vista 1 em relação ao fumo...
Realmente é um absurdo para nós, os não fumantes, termos que conviver com alguém displicente com sua saúde e vida. Quando estou num restaurante, não me incomodo que fumem perto de mim, apenas me preocupo o que isso pode acarretar para minha saúde, pois sou um “fumante passivo”.
Compreendo, que para um fumante, é complicado largar o vício, até porque é de poucos anos para cá que o fumo vem sendo reprimido, logo para alguém de quarenta anos que usufrui do tabaco desde o quinze, é quase impossível parar de fumar. No entanto, não sou obrigado a ter um câncer por um ato alheio.
Então, creio que a solução seja aumentar cada vez mais a repressão ao fumante, e não se deixar levar por uma indústria multinacional de cigarros que controla grande parte da economia nacional! O problema da nossa sociedade é tratar as pessoas como se fossem apenas consumidores e não perceber que elas tem importância apenas pelo fato de existir, logo esses grandes empresários e industriais, deviam proibir a venda de cigarros, cooperando para a erradicação do fumo no mundo.
Ao orgulho carioca...
O problema de nossa cidade não está na miséria, pobreza ou violência e sim na educação. Não é novidade que esta é a base de toda e qualquer sociedade, até porque temos diversos exemplos dos países desenvolvidos. Logo, um projeto, um educandário, no qual os alunos além de instruídos sejam educados, é a solução deste sistema segregador e falho, até porque os bons modos como respeito e disciplina são deficientes numa família em que falta o pão de cada dia. Aliás, nesse educandário, não haveria apenas aulas disciplinares, haveriam esportes e comida, uma forma de ocupar a cabeça desses jovens que são os futuros cidadãos cariocas.
Bom, creio que não seja eu quem “descobriu a pólvora”, no entanto tenho certeza que será o senhor quem “soltará o estalinho“, pois apelo para sua consciência e bom-senso. Tenho certeza que possui um caráter integro e honesto, logo não seria capaz de admitir mais quatro anos de descaso com a nossa cidade, afinal ela é a maravilhosa e precisa manter essa fama.
domingo, 5 de julho de 2009
Sopro Inglês...
Mar Revolto...
Na Europa da época, o movimento punk rock havia perpetuado-se e era comum notar pessoas um tanto quanto peculiares nas ruas. Cabelos cor-de-rosa, vermelhos e verdes já não eram símbolos de rebeldia e sim compunham as angustias da moda, a sensação de liberdade, roupas pretas, buracos pelo corpo, tatuagens e qualquer tipo de arte chocante era bem vista pelos adolescentes. Amy filha de Alvo, não era diferente, esta se propunha ao preto como uma forma de se fazer perceber a personalidade forte, característica dos Medell. Agora, nos Estados Unidos, sentia-se mais completa, mesmo que longe de sua família conseguira finalmente a tal independência ansiada por todos de sua idade.
Durante toda sua adolescência, Amelia teve uma péssima relação com seus pais, ambos não compreendiam a inquietação que a puberdade traz consigo, já haviam envelhecido por dentro e por fora. E para lidar com a pressão de ser filha de uma família tradicional britânica, rica, distinta e definitivamente singular Amy escondia-se nas bebidas, desde os quatorze anos era comum a Srª Medell ir buscá-la em tabernas londrinas. Normalmente, acompanhada de outros adolescentes, rebeldes, usuários de entorpecentes, com roupas peculiares, de tons fortes, cabelos tingidos, piercings, tatuagens. O que chocava ainda mais a conservadora Medell mãe.
Num passado longínquo, Amelia havia sido estereotipada como a garota mais distinta de sua escola, que em termos não britânicos, estaria enfatizando sua beleza fora do comum. Com doze anos, tinha longos cabelos rubros, anelados nas pontas; seu nariz era empinado e com milhares de sardas milimetricamente situadas ao longo de seu rosto. Sua boca rosada não era incomum, mas se tornava maravilhosamente bela dentro de todo o contexto de seu rosto e em meio a tantos detalhes não poderia deixar de ressaltar os enormes olhos verde-escuros e a sua pele branca, tão branca quanto as nuvens do maravilhoso pôr-do-sol brasileiro. Seu corpo, realmente não possuía muitas curvas, apenas era esbelto. E sua postura, aliás que postura, um exemplo do austero britânico, flutuava em meio aos grandes corredores de sua tradicional escola. Até que, certo dia, com hormônios em crise rebelou-se para esta vida perfeita, robótica.
Com vinte anos, não possuía mais longos cabelos rubros, tinha um corte moderno e estes estavam loiros, bem loiros na verdade, diria eu que eram brancos, o que combinava perfeitamente com a personalidade rebelde de Amelia. Sempre de preto, com roupas estilizadas e maquiagem pesada, era a melhor redatora do jornal da famosa faculdade que estudava nos Estados Unidos, com certeza se formaria com louvor e estaria encaminhada para construir uma vida bem-sucedida e obter sucesso no ramo jornalístico. Logo, apesar de não aceitar a forma como sua filha mostrava-se para o mundo, Alvo estava satisfeito com o caminho que a vida dela tomara, deixando assim de ser mais motivo para sua pressão subir e surgirem novos cabelos brancos em sua cabeleira ruiva.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Sopro inglês...
que pode vir a ser um conto,
ou até mesmo uma crônica...
(DEDICADO A BEBEL SAMPAIO)
Fim de tarde.
Eram corajosos aqueles que vestiam-se de preto e circulavam pela grande metrópole fria e cinzenta. Todos elegantes, austeros de narizes avantajados e cabelos ruivos, eram típicos britânicos, aristocratas, pontuais, rudes e de sotaque inconfundível. As ruas estavam sombrias ao entardecer de um dia chuvoso, a grande cidade embora habituada ao clima fogue não parecia agentar mais tanto tempo sem sequer uma fresta de sol. Já havia terminado o inverno fazia tempo, contudo a primavera não conseguira vigor e a falta de cores continuava pertinente por toda a cidade.
Ao bater a terceira baladada das seis horas, no grande relógio da cidade, o srº A. Mendell, como estava escrito em uma plaqueta dourada sobre sua mesa, percebeu que era hora de ir para casa, o banco já fechara fazia tempo, contudo era necessário aos contadores e administradores horas extras para concluírem seus afarezes e apropiar-se da certeza que estava tudo em ordem. Alvo era grisalho, baixinho, gordinho, com um bigode notavelmente bem feito. Havia terminado seu trabalho e com o soar do big bang, fechou sua gavetinha como de costume, pôs a chave no bolso direito do paletó, fez menção a coroa e levantou-se da robusta mesa. Ao encaminhar-se para o banheiro, cumprimentou Dona Rose, uma velhinha septagenária de cabelos brancos e pele enrugada que era responsável pela limpeza dos sanitários. E lembrou-se que dentro da gavetinha tinha um terço do salário da senhora, logo retornou a sua mesa, pegou o dinheiro e lhe deu, esta abriu um sorriso um tanto quanto peculiar, era muita idosa, possuía poucos dentes e agradeceu.
Enquanto se preparava para ir embora definitivamente, pediu que Ruth Suely, a secretária, lhe chama-se um táxi, pois arrebentara o menisco certa vez, e quando dirigia sentia fortes dores no joelho. Encasacado, de cachecol e cartola, abriu seu grande guarda-chuva e pôs-se a esperar o veículo em frente ao banco, cerca de vinte minutos depois, chegou. Medell era um homem de posses, morava na parte residencial da cidade, realmente demorava, principalmente na hora do rush, para que ele retornar-se a sua casa. Durante o trânsito, Alvo gostava de conversar com o chofer, desta vez um indio chileno, que muito embora fosse sul-africano estava habituado ao clima frio, característico dos Andes, mas não com o inglês, característico da Inglaterra. Então, para não parecer rude, só fazia concordar com Alvo através de pequenos balanços positivos. Era interessante para alguém rotineiro, que passava o dia com as mesmas pessoas há anos e estava acostumado apenas com elas perceber todo um mundo lá fora, curiosamente Alvo não pensava nisso desde seus 12 anos, quando notou pela primeira vez diferenças étnicas, um aluno sul-africano fora estudar em seu colégio.
Estava ele despercebido no mundo, com o olhar vago e consciência no ar, quando ouve-se a seguinte manchete: "Menina Amy Winneston, de 20 anos é brutalmente assassinada!" Como que num estalo Medell pensou em sua filha, Amy também, passou um frio na espinha, seu coração acelerou como de costume, devido a hipertensão. Arrepiado, reconfortou-se ao lembrar que ela estava segura, fazendo faculdade de jornalismo nos Estados Unidos.
Verbalizar amor..
É tão fácil gostar de alguém, diria eu que é até mais fácil do que desgostar. Eu sei que existe a questão da empatia, eu por exemplo desgosto das pessoas gratuitamente e não ligo muito para isso, pois sempre fui assim. Odeio ser julgado, odeio ser matirizado, mas sou sempre um dos primeiros a questionar, julgar ou martirizar. É um defeito, reconheceço e tento trabalhar.. Muito embora, eu acredite que todos façam isso, mesmo que internamente. Aliás, as pessoas são muito reprimidas nos dias atuais, chegam a concordar com a fome, a miséria, só para não ter que lutar, sair do comodismo...
Agora paixão! Isso não é nem um pouco dificíl de acontecer na nossa idade, aliás os hormonios cooperam muito para isso. Você nunca olhou para alguém e decidiu que aquela pessoa ia passar o resto da vida com você? Começou a reparar em cada detalhe, cada trejeito, cada sorriso... Nas manias, na forma de falar, no jeito de arrumar o cabelo, de olhar. Passou a de repente se perder sempre no orkut dela, a querer estar com ela o dia inteiro. Querer ligar, gritar, chamar, espernear, até ela ouvir, e realmente pode ter acontecido, e você agora estar no melhor momento da sua vida... Mas e quando NÃO acontece??! Quando você começa a viver na sombra da vida dela, começa a puxar assunto. Ir descobrindo mil coisas em comum, virando amigo da pessoa, se sentir feliz só em estar pertinho dela, ouvindo ela contar casos e fingindo prestar atenção enquanto na verdade você só quer que ouvir sua voz, entender sua vida! Até que chega o momento de ouvir sobre seus afetos, seus casos, suas histórias.. Na nossa idade já temos o suficiente para uma ou duas horas de histórias, mesmo que sejam um pouco maquiadas, serão sempre baseadas em fatos reais não é mesmo? Essa parte dói, dói muito, aí você quer tampar seus ouvidos e fugir dali para nunca mais voltar, só que permanece inerte, apenas concordando, continuando fingir o tal "interesse" e até mesmo se propondo a ajudar.
E para concluir, eu vos pergunto.. Será que vale a pena? Ser amigo só para estar perto, se afastar só para não doer? Se declarar e correr o risco de perder a amizade? Porque por mais que ninguém mande no coração, eu não teria coragem de chegar para minha melhor amiga e dizer na lata "Eu te amo, fica comigo para sempre?", principalmente sabendo de tudo que se passa na vida dela... E você?
