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terça-feira, 23 de junho de 2009

Burburinhos teatrais...

Esse fim de semana, fui duas vezes ao teatro. Aliás fui ao teatro no qual faço aula há anos, chama-se Tablado e fica na Lagoa. Digamos que é uma escola/teatro bem conceituada aqui no Rio, mas nada pertinente a nós nesse momento.
Quero falar, sobre o quanto é interessante e curiosa a magia que ocorre antes de quaisquer espetáculos teatrais, todo aquele burburinho que tem dos dois lados, platéia e coxia. Do lado de fora, pessoas que se encontram esporadicamente, se cumprimentando, sorrindo, comentando... Enfim, toda aquela ansiedade extravasando através de felicidade, de sorrisos, ou até mesmo de comentários discretos, ditos em voz baixa, apenas para sua companhia ouvir.
Os atores estão lá dentro, andando de cá pra lá, de lá pra cá, daqui até ali! Inconstantes, sem rumo, sem saber o que fazer. Depois que as cortinas se abrirem terão de fazer o melhor, pois não haverá uma segunda tentativa, e enquanto estiverem sobre os holofotes, todos estarão ali, olhando para eles, prestando atenção em cada detalhe, cada gesto, cada ruga, cada adereço, cada fala! No palco, os atores querem diversão, ação, emoção ou até mesmo a morte; e o espectador está ansioso, esperando as surpresas que a cada segundo são manifestadas de formas diferente e estas mesmas surpresas que hoje deixaram de surpreender, amanhã acontecerão de outra forma e assim sucessivamente ao longo da temporada. Pois teatro é humano, é inconstante, inesperado!
E enquanto do lado de lá da cortina, estão recitando falas, fazendos sons estranhos ou jogados num canto escuro querendo amenizar o nervosismo. Deste lado, estava eu, eu e mais vários outros interessados, falando e falando como já disse. Até que ouve-se o primeiro sinal:
- Peeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeen!
Que para assíduos frequentadores teatrais, o caso não é nada pertinente já que só é o momento em que descobre-se que realmente haverá o espetáculo. E não num forma de desrespeito, mas sim numa forma pessoal de ser, todos mantiveram-se virados, entretidos com amigos, divertindo-se até que pouco tempo depois:
- Peeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeen! Peeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeen!
Irrelevante novamente para a platéia, contudo, para a trupe, é o momento de tensão no qual todos têm de entrar no personagem e sair do transe para que possam se organizar e concluir as últimas pendências antes que finalmente comece. E então:
- Peeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeen! Peeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeen! Peeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeen!
E neste, todos vão organizando-se, sentam procurando uma posição conveniente para que possam ter plena atenção no espetáculo. Vão terminando de contar seus casos, ficando quietos. Enquanto, gradativamente, a luz vai se apagando até ficar tudo no mais sombrio breu e desta forma as cortinas vão se abrindo e a luz penetrando em nossos olhos, enfatizando a atenção no palco. Os personagens já estão em cena ou entrarão dentro de segundos e aí, finalmente, começa a tão esperada peça!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Solidão, que nada...

Desde sempre espero por sexta, é sempre um dia muito excitante para mim. Fico esperando a semana inteira para que chegue o fim da semana, imagine, acordo cedo a semana inteira há mais de 7 anos, e apenas aos fins de semana posso dormir até mais tarde. Embora, SEXTA seja o melhor dia da semana, porra sexta-feira, aquele dia que seus professores já estão de saco cheio de dar aula, seus pais de saco cheio de trabalhar, seus avós de saco cheio de mimar, e você juntamente aos seus amigos, de saco vazio para uma saidinha. Contudo, porém e entretanto nessa sexta-feira ficarei em casa sozinho, na solidão plena onde me sinto mais completo. Conversando comigo mesmo não há expectativas, ansiedades, desilusões ou falta do que falar. Há apenas a certeza, de que posso esperar sempre o melhor de mim, ser previsível. Muito embora, certas vezes me surpreenda fazendo ou pensando coisas que me desagradem como pessoa, mas acredito que é preciso fazê-las, pois errando se aprende. Coisas essas, que já foram motivo de critica do próximo, motivo de chacota e de julgamente na realidade. Agora, o porque de estar sozinho!? Acho que não tem justifica.. Só posso dizer que, não há mais nada o que falar. Aliás, há sim, é preciso perceber o quanto está errado para tudo ficar certo.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Introduzindo John Newman por John Newman

Logicamente, que nenhuma mãe em sã consciência colocaria o nome de seu filho apenas John Newman, meu nome é John (...) Newman, muito embora nomes curtos e compostos apenas de duas palavras pareçam estar na moda. É realmente, um tanto estranho estar na rua e ouvir apenas um "John Newman", aliás porque John Newman!? Não que seja justificativa a alguém, contudo meu nome é John Newman, porque meu genitor é australiano, e foi este o grande motivo de americanizar meu nome e deste sobrenome singular no Brasil. Bom, quanto a mim, é complicado definir-mos, afinal, se pusermos elogios demais seremos "esnobes", críticas demais seremos "falsos modestos", o mundo é muito crítico, as pessoas embora não queiram expor, são realmente críticas!!! A crítica está em tudo, até mesmo numa gargalhada, como honrosamente explicou minha professora de literatura numa dessas aulas que não fazemos questão de assistir, mas somos obrigados. Enfim, não vou dizer que tenho muitos amigos, porque seria uma grande mentira.. Até os falsos amigos, aqueles colegas que achamos ser para a vida inteira não são muito presentes em minha vida. Digamos que faço questão de ser legal com quem é legal e não ligo muito caso tenha que deixar alguém de lado, porque apesar de ter apenas 17 anos já entendi que tudo na vida é passageiro e isso que me faz querer acordar todos os dias. Quanto a afetos?! Bom, é complicado, coisas que não temos controle sempre são complicadas. No momento, estou num período transitório, saindo de relacionamentos dificeis e conturbados, tentando reinventar minha vida, esquecer pessoas também faz parte desse momento, por mais que me pareça impossível. Agora, quanto ao meu lado intelectual, realmente não me considero muito inteligente, muito menos autoditada, preciso estudar para alcançar bons resultados no colégio, se não fosse por isso, estaria no terceiro ano nesse momento... Mas cai muito entre nós, não faço a menor a idéia para o que iria prestar vestibular esse ano e nem ia me formar feliz, não gostava do meu antigo colégio, tinha apenas aqueles colegas especiais que sempre serão boas lembranças, até mesmo daqui a quarenta anos. Agora, preciso dormir, estou numa noite de quinta-feira inaugurando meu brog brow. Tenho aula amanhã e esse fim de semana, serei eu, eu e meus avós. Estes, são muito legais, mas realmente não serão a melhor compania para uma sexta-feira a noite. Enfim, sem amigos, namoros, colegas, televisões e pais... Estou feliz!

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